Concurso Público do Ipsemg

Começa hoje o pedido de isenção faça sua inscrição.
 
O Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG), em parceria com a Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (FUNDEP), está promovendo o concurso público, regido pelo edital 001/2013, para o provimento de cargos nas carreiras de Técnico de Seguridade Social e Analista de Seguridade Social.  
São oferecidas 792 vagas, sendo 285 para o cargo de Analista de Seguridade Social (nível superior) e 507 para Técnico de Seguridade Social (nível médio/técnico em áreas específicas). A remuneração inicial básica varia de R$ 887,81 a R$2.674,12, a depender do cargo exercido e da carga horária cumprida. Outras gratificações e adicionais de desempenho serão somados aos vencimentos iniciais de cada cargo.
As inscrições serão efetuadas exclusivamente por meio da página eletrônica www.gestaodeconcursos.com.br, no link correspondente ao concurso do IPSEMG. O prazo de inscrição vai das 09 horas do dia 01 de outubro de 2013 até às 20 horas do dia 05 de novembro de 2013.  A taxa é de R$ 42,00 e de R$ 70,00 para Analista.
Os candidatos serão avaliados por meio de prova objetiva, prova de títulos e experiência profissional.   A aplicação da Prova Objetiva está prevista para 08 de dezembro de 2013 e será aplicada nos municípios de Almenara, Barbacena, Belo Horizonte, Curvelo, Diamantina, Divinópolis, Governador, Valadares, Juiz de Fora, Montes Claros, Muriaé, Passos, Patos de Minas, Ponte Nova, Pouso Alegre, Sete Lagoas, Teófilo Otoni, Uberaba, Uberlândia e Varginha.
Os gabaritos e as questões das provas objetivas serão divulgados no dia 10 de dezembro de 2013 no site de inscrição.
O concurso terá validade de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período.


 

Verificação de Peso e Estatura

Definição:
É o ato de mensurar o peso e a altura corporal.

Finalidades:

Auxiliar no diagnóstico;
Dar subsídios para implantação e acompanhamento da terapêutica.

Material:
 Balança com alça milimetrada; Papel toalha .

Técnica:
  • Lavar as mãos;
  • Explicar o procedimento e a finalidade ao paciente;
  • Proteger o piso da balança com papel toalha;
Aferir a balança da seguinte maneira:
  • Colocar massores no ponto zero;
  •  Levantar pino de trava;
  • Girar o parafuso de calibragem para a direita ou esquerda, nivelando o fiel;
    Abaixar o pino da trava.
    Solicitar ao paciente que retire os sapatos;
    Auxiliar o paciente a subir na balança e solicitar que permaneça no centro da mesa com os braços ao longo do corpo, pés unidos e sem encostar;
  • Dispor o massor de quilos na escala graduada até o número estimado e destravar a balança;
    Movimentar o massor de gramas até o número em que o fiel da balança fique nivelado;
    Verificar o peso indicado e travar a balança;
    Auxiliar o paciente para que se vire e permaneça ereto, com as costas voltadas para a alça milimetrada;
  • Erguer a barra métrica até acima da cabeça do paciente e descê-la perpendicular até que o braço da barra toque a cabeça do mesmo;
    Verificar a altura na escala graduada;
    Virar o braço da barra para um dos lados e travá-la;
    Ajudar o paciente a descer e calçar os sapatos;
    Voltar os massores e a barra métrica ao ponto zero;
  • Desprezar o papel que foi utilizado;
    Lavar as mãos;
    Proceder às anotações no prontuário.

Anatomia

Aparelho locomotor
O esqueleto humano é constituído de ossos e cartilagens que se interligam para formar o arcabouço do corpo.
Osteologia = estudo dos ossos
Funções do sistema ósseo

Sustentação e conformação do corpo; proteção de vários órgãos nobres; movimentação armazenamento de sais minerais; produção de células do sangue.

Constituição tecido ósseo 
Células: Osteogênicas, osteoblasto osteócito osteoclasto.
Tipos de ossos
Longos: Comprimento > largura e espessura (fêmur)
 Chatos:  Comprimento ~ largura>espessura (calota craniana)
Irregulares:  Relação entre comprimento/ largura/ espessura indeterminados (vértebras)
Curtos: Comprimento ~ largura ~ espessura (punho)
Sesamóides : Arredondados / ovais (patela)
Pneumáticos:  Possuem cavidades chamadas Seios (frontal)

Estrutura do osso
  • A estrutura do osso é composta externamente por uma camada densa e rígida. 
  •  Internamente por outra camada esponjosa, onde se localiza a medula óssea..
  •  A medula óssea (vermelha) forma a maior parte das células sanguíneas.
Epífise - extremidades
Diáfise -
corpo 
 Canal Medular : ( Vermelha) (Amarela)                         

**
Periósteo: Revestimento externo do osso que fornece proteção e nutrição aos osteócitos. Alguns vasos saem do periósteo.
Esqueleto axial
 Crânio:neural (cabeça) – 8 ossos,  visceral (face) – 14 ossos
 Coluna Vertebral: cervical (7),torácica (12), lombar (5), sacral (5), coccígea (4)
Caixa torácica: costelas, esterno
Costelas:  Verdadeiras (7), Falsas (3) , Flutuantes (2)
Esterno : Manúbrio,  Corpo, Processo Xifóide
* Rebordo costal e tiragem intercostal
Coluna vertebral
  • Eixo ósseo central do nosso corpo.
  • Sustentação do peso do corpo.
  •  Mobilidade e flexibilidade do tronco e cabeça.
  • Fixação de vários músculos
  • Proteção da medula espinhal.
  • Possui 33 vértebras, entre cada par de vértebras possui do disco intervertebral de fibrocartilagem.
Caixa torácica
Formada pela coluna torácica, as costelas e o esterno,as costelas se ligam ao esterno por meio de cartilagens costais. O esterno proporciona sustentação anterior às costelas.
 
Esqueleto apendicular
MMSS + clavículas e escápulas : Formado pelo ombro, braço, antebraço e mão.
No ombro está localizada a cintura escapular, formada pela escápula e clavícula que se prende ao esqueleto axial por meio do manúbrio esternal.
Braço – úmero
Antebraço – ulna e rádio
Mão – carpo (8 ossos), metacarpo (5 ossos),dedos (falanges).
MMII + pelve: Formado pelo quadril, coxa, perna e pé.
A cintura pélvica é formada pelos ossos do quadril, que articulam com o sacro, formando a pelve.
O fêmur único osso da coxa é o maior osso do corpo humano que se articula com o osso do quadril.
Perna – tíbia e fíbula
Tornozelo – maléolo medial (tíbia) e lateral (fíbula)
Pé – tarso (7 ossos), metatarso (5 ossos), dedos dos pés (falanges)

Sistema articular
Conceito: A união entre quaisquer partes rígidas do esqueleto, sejam ossos ou cartilagens, tendo ou não mobilidade, é denominada articulação.
Função: Fornecer um desempenho adequado ao conjunto locomotor; diminuir atrito entre os ossos.
A maior ou menor possibilidade de movimento varia com o tipo de união.
Classificação pelo grau de mobilidade: Diartroses – movimento amplo (ombro)
Anfiartrose Movimento limitados (cotovelo)
Sinartrose – sem movimento (sutura, ossos do crânio)
*Ligamentos – responsáveis pela união dos ossos, limitando os movimentos a determinadas direções.
Classificação pelas características morfológicas e teciduais:
Articulações fibrosas: ossos unidos por tecido fibroso; suturas.
Articulações cartilaginosas: ossos unidos por cartilagem; sínfise púbica, intervertebrais, manúbrio-esternal.
Articulações sinoviais: presença de cápsula articular coberta internamente pela membrana sinovial. Permite maior deslizamento dos componentes articulares; joelho.
 

Sistema Limfático

Linfa : Líquido acumulado no interstício, que as veias não conseguem recolher.
Capilares linfáticos recolhem a linfa e encaminham-na até os linfonodos.
Linfonodos :Bolsas de tamanhos variados que filtram a linfa retirando dela as partículas estranhas e destruindo as bactérias
Edema: acúmulo de líquido nos tecidos, uma obstrução nos vasos linfáticos faz com que a linfa se acumule.
Uma das principais funções dos linfonodos é produzir anticorpos, substâncias que nos defendem das doenças.
Trajeto :Após passar pelos linfonodos, os vasos linfáticos se juntam progressivamente até formar o ducto torácico que recolhe a > parte da linfa do corpo.
A maior parte da linfa do corpo é devolvida às veias calibrosas do tórax (subclávia e jugular), pelo ducto torácico. Retornando a circulação sanguínea.
Localização dos linfonodos: Região do pescoço (submandibular e retroauriculares)
Ao logo dos grandes vasos do tronco, axilares, inguinais,região poplítea
    Em processos infecciosos intensos a proliferação de células dos linfonodos se acentua, causando o infartamento ganglionar (íngua).
Aplicações práticas
Palpação de pulsos arteriais : Principais artérias palpáveis:
  •  radiais (FC)
  •  braquiais
  • Carótidas
  • Femorais
  • Tibiais anteriores e posteriores.
  • Coleta de sangue arterial p/ exames laboratoriais (gasometria arterial).Artérias mais usadas: radial, braquial, femoral
  • Coleta de sangue venoso p/ exames e (anteriores ao cotovelo), injeções intravenosas (MMSS evitar articulações).
Sistema imunológico
Sistema de defesa do nosso organismo formado por glóbulos brancos e órgãos que produzem e procedem a sua maturação.
São divididos em macrófagos e linfócitos (divididos em B, T, T auxiliares).
Macrófagos: células que se movem entre os tecidos envolvendo substâncias estranhas. No sangue são chamados de monócitos.
Linfócito B: células de memória, formam os anticorpos que inativam o antígeno.
Linfócito T matadores: reconhecem e matam células anormais, como as infectadas por vírus.
 Linfócito T auxiliares: comandam o sistema imunológico.
Recebem as informações dos macrófagos-estimulam os linfócitos B e T-para combaterem o invasor.
Se os linfócitos T auxiliares não atuarem bem – não ocorre ativação das células de combate.
Aids: HIV destrói os linfócitos T auxiliares impedindo o combate as infecções. Órgãos imunológicos primários: locais de produção e amadurecimento dos linfócitos, medula óssea e timo.
Órgãos imunológicos secundários: possuem aglomerados de linfócitos em amadurecimento, gânglios linfáticos, amígdalas e baço.

Circulação coronariana

Circulação coronariana: O coração precisa de energia e oxigênio, que são fornecidos pela irrigação sanguínea realizada pelas artérias coronárias.
O coração também precisa das veias coronárias que drenam o sangue do miocárdio. Elas desembocam no átrio direito.
Sangue

Funções : Suprir as necessidades alimentares dos tecidos;
  • Transportar detritos das células para serem eliminados;
  • Conduzir substâncias e gases de uma parte a outra.
  • Possui uma parte líquida (plasma, contém Na, K, proteínas, colesterol, totalizando 10% do seu volume). Os outros 90% são água.
  • A porção sólida do sangue é vermelha encontram-se as células sanguíneas.
 Hemácias :Transportam O2, vida média 120 dias, produzidas na medula óssea, tipo A, AB, B, O e Rh.
São células anucleadas , incapazes de se reproduzir seu volume depende da produção na medula óssea.
Constituem +ou- 45%da parte sólida do sangue.Sua diminuição no sangue é um sinal de anemia.
Possuem hemoglobina responsável pelo transporte de O².
O baço é um armazenador de glóbulos vermelhos e é rico em glóbulos brancos. Ele participa na defesa do organismo.
Nas hemáceas existem componentes que identifica o tipo sanguíneo de uma pessoa: Tipo A; tipo B; tipo AB; e tipo O (zero).
Sangue:Leucócitos ou glóbulos brancos
Tipos: neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos
Defesa do organismo;
Produzem Histamina (reações alérgicas) e heparina (anti-coagulante).
Cada variedade de leucócitos possui um papel diferente.
Plaquetas:São fragmentos de células grandes da medula óssea, anucleadas.
Coagulação sangüínea (plaquetas baixas, risco de sangramento).
Pulsos:Carotídeo, Radial ,Femural ,Pedial

Medicamentos anti-hipertensivos

Diuréticos: O mecanismo de ação anti-hipertensiva dos diuréticos relaciona-se inicialmente aos seus efeitos diurético e natriurético ( eliminação de líquidos e sal pela urina ).
Exemplo: hidroclorotiazida, furosemida.
Medicamentos de ação central:
Atuam estimulando certos receptores no sistema nervoso central, reduzindo a liberação de adrenalina, inibidores do sistema nervoso simpático.
Exemplo: clonidina, alfametildopa.
 Betabloqueadores: Seu mecanismo anti-hipertensivo envolve diminuição inicial do débito cardíaco ( desempenho do coração como bomba a cada minuto ).
Exemplos: propranolol , atenolol, metoprolol e bisoprolol.

Sistema Circulatório

Componentes :Vasos sangüíneos CoraçãoSangue
Função
Manutenção da vida, através da distribuição de oxigênio e nutrientes para as células e recolhimento de gás carbônico e detritos.
Circulação
  • O sistema circulatório é constituído por uma rede de vasos , que são as artérias e as veias.
  • O sangue é responsável por levar nutrientes e oxigênio a cada uma das células e também por retirar as substâncias que elas jogam fora.
  • O coração atua como uma bomba, impulsionando para as artérias e recebendo o que chega pelas veias.
  • O sangue oxigenado sai do coração pelas artérias que vão se diminuindo – arteríolas – capilares arteriais.
  • O sangue rico em gás carbônico passa pelos capilares venosos e demais veias, que aumentam de tamanho levando o sangue de volta p/ o coração.
    Funções do sistema cardiovascular
     Transporte de gases:  os pulmões, responsáveis pela obtenção de oxigênio e pela eliminação de dióxido de carbono, comunicam-se com os demais tecidos do corpo por meio do sangue.
     Transporte de nutrientes: no tubo digestivo, os nutrientes resultantes da digestão passam através de um fino epitélio e alcançam o sangue e são levados aos tecidos do corpo.
    Transporte de resíduos metabólicos: a atividade metabólica das células do corpo origina resíduos que são transportados pelo sangue até os órgãos de excreção.  
    Transporte de hormônios: hormônios são substâncias secretadas por certos órgãos, distribuídas pelo sangue e capazes de modificar o funcionamento de outros órgãos do corpo.
    Intercâmbio de materiais: algumas substâncias são produzidas ou armazenadas em uma parte do corpo e utilizadas em outra parte. Células do fígado, por exemplo, armazenam moléculas de glicogênio, que, ao serem quebradas, liberam glicose, que o sangue leva para outras células do corpo.
    Distribuição de mecanismos de defesa: pelo sangue circulam anticorpos e células fagocitárias, componentes da defesa contra agentes infecciosos.
    Coagulação sangüínea: apelo sangue circulam as plaquetas, com função na cogulação sangüínea.
    Grande circulação / sistêmica – caminho que o sangue percorre coração-tecidos-coração.
    Pequena circulação – (coração/pulmão/coração)

    Circulação pulmonar:
    Ventrículo direito - artéria pulmonar - pulmões - veias pulmonares - átrio esquerdo.
    Circulação sistêmica:
    Ventrículo esquerdo - artéria aorta - sistemas corporais - veias cavas - átrio direito.
    Vasos Sangüíneos
    • Diferenças entre veias e artérias:
    • Flexibilidade
    • Coloração do sangue
    • Transporte
    • Presença de pulsação
     

     Artérias: São vasos de parede espessa que saem do coração levando sangue para os órgãos e tecidos do corpo. Compõem-se de três camadas: a mais interna, chamada endotélio, formada por uma única camada de células achatadas; a mediana, constituída por tecido muscular liso; a mais externa, formada por tecido conjuntivo, rico em fibras elásticas.
     Capilares sangüíneos: São vasos de pequeno calibre que ligam as extremidades das arteríolas às extremidades das vênulas. A parede dos capilares possui uma única camada de células, correspondente ao endotélio das artérias e veias. 
    Veias: São vasos que chegam ao coração, trazendo o sangue dos órgãos e tecidos. Suas parede também são formadas por 3 camadas . A diferença, porém, é que a camada muscular e a conjuntiva são menos espessas . As veias de maior calibre apresentam válvulas em seu interior, que impedem o refluxo de sangue e garante sua circulação em um único sentido.
    Coração
    Músculo estriado cardíaco – Miocárdio
    Localização:Tórax, atrás do esterno, no mediastino.
    Função: Impulsionar o sangue
    Camadas:Epicárdio – Miocárdio – Endocárdio
    Pericárdio saco fibroso que fixa e protege o coração
    O coração tem a função de impulsionar o sangue, através do sistema de vasos sanguíneos para todo o corpo.
    Apresenta movimentos de contração (sístole) e relaxamento (diástole)
    Possui 4 câmaras denominadas átrios (superiores) e ventrículos (inferiores)

     Outros tipos de circulação
     Circulação colateral: Caso haja uma obstrução de um vaso mais calibroso que participe de uma rede anastomótica (anastomoses=comunicação entre ramos de artéria ou veias entre si), o sangue passa a circular ativamente por estas.Estabelecendo uma efetiva circulação colateral.
     Circulação Portal:  Uma veia se interpõe entre duas redes de capilares, sem passar por um órgão intermediário. Ex.: circulação portal-hepática, provida de uma rede de capilar no intestino e outra no fígado, ficando a veia porta interposta entre as duas redes.
    A veia porta recebe o sangue do intestino e o leva ao fígado.
     Sistema de condução: Todo o movimento do sangue ocorre devido a sístole cardíaca. A sístole existe graças a um sistema de fibras que promove contrações regulares do miocárdio.
    • Nó sinoatrial (SA)
    • Nó atrioventricular (AV)
    • Feixe de His
    • Fibras de Purkinje
     Essas contrações ocorrem de modo ritmado numa média de 70 a 100 bpm.
    Isso devido a um estímulo elétrico provocado pelo nó sinoatrial (marcapasso natural), localizado no átrio direito.
    Esse primeiro estímulo vai se propagar pelos átrios, provocando a contração atrial, até atingir o nó atrioventricular.
    Controle nervoso do coração
    O sistema nervoso é conectado com o coração através de dois grupos diferentes de nervos, os sistemas parassimpático e simpático.
    A estimulação dos nervos parassimpáticos causa os seguintes efeitos sobre o coração:
    (1) diminuição da freqüência dos batimentos cardíacos;
    (2) diminuição da força de contração do músculo atrial;
    (3) diminuição na velocidade de condução dos impulsos através do nódulo AV (átrio-ventricular) , aumentando o período de retardo entre a contração atrial e a ventricular;
     (4) diminuição do fluxo sangüíneo através dos vasos coronários que mantêm a nutrição do próprio músculo cardíaco.
    A estimulação parassimpática diminui todas as atividades do coração.
    A estimulação dos nervos simpáticos apresenta efeitos exatamente opostos sobre o coração:
    (1) aumento da freqüência cardíaca,
    (2) aumento da força de contração,
     (3) aumento do fluxo sangüíneo através dos vasos coronários visando a suprir o aumento da nutrição do músculo cardíaco.
    A estimulação simpática aumenta a atividade cardíaca como bomba, algumas vezes aumentando a capacidade de bombear sangue em até 100 por cento.
     Os efeitos simpáticos sobre o coração constituem o mecanismo de auxílio utilizado numa emergência, tornando mais forte o batimento cardíaco quando necessário.
    Os neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso simpático secretam principalmente noradrenalina, razão pela qual são denominados neurônios adrenérgicos.
    A estimulação simpática do cérebro também promove a secreção de adrenalina pelas glândulas adrenais ou supra-renais.
    A adrenalina é responsável pela taquicardia , aumento da pressão arterial e da freqüência respiratória, aumento da secreção do suor, da glicose sangüínea e da atividade mental.
    O neurotransmissor secretado pelos neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso parassimpático é a acetilcolina, razão pela qual são denominados colinérgicos, geralmente com efeitos antagônicos aos neurônios adrenérgicos.
    Dessa forma, a estimulação parassimpática do cérebro promove bradicardia , diminuição da pressão arterial e da freqüência respiratória, relaxamento muscular.

Sistema muscular

Sistema muscular

Os músculos são estruturas do corpo que movem os segmentos do corpo por encurtamento da distância que existe entre duas extremidades fixadas, ou seja, por contração.
Músculo – movimento – comando do cérebro – nervos motores – contração muscular.
Fibra muscular – célula longa e fina – conjunto de fibras – feixe muscular
                                                              
Tipos de músculos
  • Estriado esquelético – voluntário
  • Estriado cardíaco – involuntário
  • Liso – involuntário
Os músculos estriado cardíaco e liso, encontram-se nas vísceras exercem importância nas funções de outros sistemas e aparelhos.,eles não se prendem ao esqueleto, por isso não servem para manter a postura correta, nem promover movimentação do corpo.
Os músculos estriados esqueléticos, possuem a função de mover as partes do corpo a que estão presos mantendo a nossa postura corporal.
Funções dos músculos

  • Movimento
  • Posição e postura
  • Deslocamento
  • Respiração
 O músculos se movimentam a partir de um comando do cérebro, necessitando então da presença de nervos motores íntegros, para o bom funcionamento do músculo, é necessário: glicose, potássio, sódio, cálcio, oxigênio e retirada de produtos da degradação por isso o suprimento sanguíneo é importantíssimo para o trabalho muscular.
Injeções intramusculares: o músculo serve como reservatório para o medicamento, e pouco a pouco vai sendo absorvido pelos vasos sanguíneos da região,porém nem todos os músculos são propícios para a aplicação de injeção.Os músculos mais usados para as injeções intramusculares: Deltóide e glúteo máximo (injeções com > volume de líquido).

Anatomia do músculo esquelético

 O músculo é formado por um ventre e duas extremidades.
O ventre é composto pelas células musculares e as extremidades são formadas por tecido conjuntivo denso (esbranquiçadas, rígidas e indistensíveis).
Tendão: Quando a extremidade de um músculo se fixa ao esqueleto num ponto preciso.
Aponeurose: Quando a extremidade de um músculo se fixa em grandes áreas do esqueleto.
Um músculo pode ter mais de um ponto fixo, ou seja mais de um tendão na extremidade de origem, dizemos que ele tem várias cabeças, chamado de bíceps, tríceps e quadríceps.
Possuem um revestimento externo, a fáscia que envolve as fibras musculares, mantendo-as juntas possibilitando o deslizamento muscular durante a contração.


 
  

                                                        Músculo agonista:
Quando o músculo é o principal responsável pela execução do movimento.

Músculo antagonista: 

 Aquele que realiza ação oposta às do agonista, regulando força e velocidade do movimento.

Músculos em destaque:
  • Deltóide
  • Glúteo
  • Diafragma
  • Vasto lateral da coxa
Músculos da face e do pescoço
  • Responsáveis pelas expressões faciais mm. Mímicos.
  • Frontal: rugas na testa quando elevado.
  • Músculo do supercílio: elevação e aproximação das sobrancelhas.
  • Orbicular dos olhos: abrir e fechar os olhos.
  • Mm. do nariz: franzir o nariz.
  • Bucinador: inflar e contrair.
  • Masseter: mastigação.
  •  Orbicular dos lábios: sopro, sucção, beijo estalado e assobio.
  • Risório de Santorini: sorriso.
  • Depressor do lábio inferior:projeção do lábio inferior e contração do queixo.
  • No pescoço encontramos o platisma e esternocleidomastóide (rotação cabeça).
Músculos dos membros superiores 
  • Mm. Do braço (força)
  • deltóide-elevação do braço. 
  • bíceps-anterior do braço, flexão do antebraço.
  • tríceps-posterior do braço, afasta o antebraço do bíceps.
  • Mãos – flexor dos dedos, parte anterior do antebraço. – extensor dos dedos.
 Músculos do tronco

No tórax encontramos:trapézio - elevação dos ombros.
Grande dorsal – levar o braço p/ trás.
Peitoral maior – movimenta o braço p/ frente.
Grande denteado – elevação das costelas (respiração).

No abdome encontramos: Reto abdominal – dobra o tórax sobre o abdome (inspiração forçada).
Oblíquo externo – comprime as vísceras e inclina o tórax p/ frente.
Diafragma – separa o tórax do abdome e ajuda na inspiração.


Músculos dos membros inferiores
Grande glúteo ou glúteo superior – extensão da coxa.
Quadríceps – extensão da perna.
Costureiro – mais longo do corpo, aproxima a coxa do abdome.
Bíceps femural – flexão das pernas.
Gêmeos ou gastrocnêmios – (batata da perna), extensão dos pés.

Glicemia Capilar

Glicemia 
Em jejum de 8 a 14 horas:
  • Valor normal: de 70 mg/dl até 110 mg/dl
  • Investigar: 110 mg/dl até 125 mg/dl
Glicemia capilar jejum ou 4 horas sem se alimentar:
  •  < 110 mg/d
  •  ≥ 126 mg/dl encaminhar para exame
 Glicemia ao acaso em qualquer hora:
  •  < 140 mg/dl = normal
  •  Entre 141 mg/dl e 199 mg/dl  = duvidoso
  •  Entre 200 mg/dl e 270 mg/dl = provável DM
  •  ≥ 270 mg/dl muito provável
  • Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG): realizado com medidas de glicemia de 0 a 120 minutos após ingestão de 75 gramas de glicose ou 82,5 gramas de dextrosol.

Nutrição Enteral

 Terapia de Nutrição Enteral

É a administração de nutrientes diretamente no estômago, duodeno ou jejuno, através de sonda.

Objetivos da Nutrição Enteral
Atender as necessidades nutricionais, quando a ingesta oral é inadequada ou impossível, desde o TGI funcione normalmente.

Indicações da Nutrição Enteral

Cirurgia cabeça/pescoço; coma; má absorção; obstrução do esôfago ou orofaringe; anorexia nervosa grave; aspiração recorrente; aumento das necessidades metabólicas – trauma, queimaduras e câncer.

Vantagens da Nutrição Enteral

São de baixo custo, são mais seguras; bem toleradas pelo paciente; de fácil manipulação, tanto em hospitais quanto em domicílio;
  • A integridade gastrintestinal é preservada;
  • A seqüência normal do metabolismo intestinal e hepático é preservado;
  • O metabolismo das gorduras e a síntese de lipoproteínas são mantidas;
  • As taxas normais de insulina/glucagon são mantidas; 
 Complicações da Nutrição Enteral
  •  Mecânica
  1.  Pneumonia por aspiração;
  2.  Deslocamento da sonda;
  3.  Obstrução da sonda;
  4.  Resíduo;
  5.  Irritação nasofaríngea;
  6. Drenagem irritação no local da ostomia; 
  • Metabólica
 Desidratação e azotemia (uréia em excesso no sangue);
Locais de acesso – Nutrição Enteral 
Naso/orogástrica, nasoduodenal nasojejunal;Gastrostomia e jejunostomia são mais utilizadas para alimentação enteral a longo prazo.
                               Resultados esperados na Nutrição Enteral
  • Obter ou manter um equilíbrio nutricional; estar livre de episódios de diarréia;
  • Prevenir aspiração;
  • Obter e manter a hidratação dos tecidos do corpo;
  • Demonstra habilidade no manejo do esquema de alimentação por sonda;
Cuidados de enfermagem na Nutrição Enteral
  • Lavar as mãos antes e depois da administração da dieta;
  • Testar a sonda para verificar a localização correta;
  • Lavar a sonda antes e depois da administração de medicamentos;
  • Proceder  a técnica de trituração e diluição dos medicamentos;
  • Documentar o tipo e a quantidade de alimentação, quantidade de água fornecida e tolerância do paciente ao procedimento.
  • Monitorar os sons respiratórios, peristalse, distensão gástrica, diarréia ou constipação, ingesta e débito, peso diário.
  • Manter a cabeceira do leito elevada durante administração, 30 a 60min,  após o término da alimentação. Quando com alimentação contínua, manter a elevação da cabeceira continuamente.
  • Troca do equipo a cada 24hs;
  • Realizar troca da fixação da sonda diariamente ou  sempre que necessário;
  • Mudar o local de fixação diariamente ou sempre que necessário;
  • Nunca re-introduzir o fio guia da SNE quando esta estiver inserida no paciente na tentativa de desobstrução;
  • Estar atento ao prazo de validade da dieta enteral preparada: 
  • Em temperatura ambiente de 4 à 6hs;
  • Em refrigeração por 24hs.
  • Em caso de gastrostomia e jejunostomia atentar para os cuidados com as sondas e seus respectivos curativos;
 Complicações e Intervenções Nutrição Enteral
  1.  DIARRÉIA:
  •  Suspender temporariamente a dieta;
  •  Avaliar o equilíbrio hídrico e os níveis eletrolíticos;
  •  Avaliar a taxa de infusão e a temperatura da fórmula;
  •  Implementar mudanças na fórmula de alimentação por sonda ou na velocidade de vasão da bomba de infusão ou do gotejamento. 
 2 . NÁUSEAS/VÔMITOS:
  •  Verificar se ocorre estase e se ela é > 75% do volume total da dieta do horário. Comunicar e suspender a dieta conforme orientação da equipe;
  •  Verificar e comunicar se o resíduo continuar > 100mL;
3 CONSTIPAÇÃO:
  •  Checar o conteúdo de fibra e água, informa o achado;
4 DESCONFORTO ABDOMINAL E SÍNDROME DO ESVAZIAMENTO:
  • Checar a velocidade e a temperatura da fórmula;  
5 PNEUMONIA POR ASPIRAÇÃO:
  • Em caso de suspeita de aspiração, suspender imediatamente a dieta e comunicar ao médico;
  • Implementar medidas preventivas (um método confiável para verificar a colocação da sonda);
  • Manter a cabeceira da cama elevada a 30º a 45°.
6 DESLOCAMENTO DA SONDA:
  • Checar a posição da sonda antes da administração da alimentação;
7 OBSTRUÇÃO DA SONDA:
  •  Não forçar a administração de dieta e/ou medicamentos em caso de resistência da sonda;
  •  Proceder a retirada da sonda, observar o aspecto e desobstruí-la (quando possível), introduzir o guia e repassar a sonda;
8  RESÍDUOS:
  • Obter medicamentos líquidos quando possíveis;
9 IRRITAÇÃO NASOFARÍNGEA:
  •  Afixar bem a sonda evitando pressão nas narinas;
  • Avaliar as membranas nasofaríngeas;
  • Utilizar sonda de pequeno calibre sempre que possível;
  • Considerar o uso de gastrostomia e jejunostomia para alimentação de longa duração (> 6 semanas).  
10 DESIDRATAÇÃO E AZOTEMIA:
  • Estar  atento e informa os sinais e sintomas de desidratação;
  • Hidratar o paciente
  • Implementar mudanças na fórmula da alimentação por sonda, velocidade ou proporção diária;
11 HIPERGLICEMIA/HIPOGLICEMIA:
  • Monitorizar os níveis de glicose sangüínea periodicamente;
  • Estar atento para sinais e sintomas e comunicar anormalidades
  • Administrar insulina ou SGH50%, conforme prescrito.

ÚLCERAS DE PRESSÃO


ÚLCERAS DE PRESSÃO

O que é?
A úlcera de pressão pode ser definida como uma lesão de pele causada pela interrupção sangüínea em uma determinada área, que se desenvolve devido a uma pressão aumentada por um período prolongado. Também é conhecida como úlcera de decúbito, escara ou escara de decúbito. O termo escara deve ser utilizado quando se tem uma parte necrótica ou crosta preta na lesão.
Como se desenvolve?
A úlcera de pressão se desenvolve quando se tem uma compressão do tecido mole entre uma proeminência óssea e uma superfície dura por um período prolongado. O local mais freqüente para o seu desenvolvimento é na região sacra, calcâneo, nádegas, trocânteres, cotovelos e tronco.
Quais as causas e fatores de risco?
São vários os fatores que podem aumentar o risco para o desenvolvimento da úlcera de pressão como: imobilidade, pressões prolongadas, fricção, traumatismos, idade avançada, desnutrição, incontinência urinária e fecal, infecção, deficiência de vitamina, pressão arterial, umidade excessiva, edema.
Estágios da úlcera de pressão
As úlceras de pressão podem classificadas em:

Estágio I
quando a pele está intacta, mas se observa vermelhidão e um pouco de ulceração de pele.
Estágio II

quando a pele já está perdendo sua espessura, manifestando abrasão, bolha ou cratera superficial
Estágio III

quando se observa uma ferida de espessura completa, envolvendo a epiderme, a derme e o subcutâneo.
Estágio IV

quando se tem uma lesão significante, onde há a destruição ou necrose para os músculos, ossos e estruturas de suporte( tendões e cápsula articular).
Quem corre mais riscos?
Pacientes acamados que são ou foram fumantes, diabéticos, pacientes com incontinência fecal e urinária (uso de fraldas), desnutridos, idosos, pessoas com pouca ou nenhuma mobilidade, com problemas de circulação arterial.
Como prevenir?
Manter alguns cuidados com a pele do paciente é fundamental. A atuação fundamental é no alívio da pressão da pele, nas áreas de maior risco, ou onde se tem ossos mais proeminentes. Alguns cuidados são bem importantes, e podem ser realizados desde os primeiros momentos que o paciente ficou acamado, seja em casa ou no hospital.
 
Atenção – áreas avermelhadas não devem ser massageadas, para não aumentar a área já lesionada.
Manter colchão piramidal (caixa de ovo) sobre o colchão da cama do paciente.
Mudar sempre o paciente acamado de posição.
Colocar travesseiros macios embaixo dos tornozelos para elevar os calcanhares.
Colocar o paciente sentado em poltrona macia, ou revestida com colchão piramidal, várias vezes ao dia.
Quando sentado mudar as pernas de posição, alternando as áreas de apoio.
Manter alimentação rica em vitaminas e proteína.
Manter hidratação.
Trocar fraldas a cada três horas, mantendo paciente limpo e seco..
Hidratar a pele com óleos e/ou cremes a base de vegetais
Utilizar sabonetes com pH neutro para realizar a limpeza da região genital.
Estar atento para o aparecimento de candidíase e outras infecções por fungos. Nesses casos, procurar o médico.
Aplicação de filme transparente e/ou cremes ou loções a base de AGE nas áreas de risco aumentado para lesões
Realizar massagem suave na pele sadia, em áreas potenciais de pressão, com loção umectante e suave.
Manter a limpeza das roupas de cama, bem como mantê-las seca e bem esticadas.
NÃO utilizar lâmpada de calor sobre a pele, pois estimulam o ressecamento da mesma.
Como tratar?
O tratamento da ferida consiste em limpeza da lesão com jato de soro fisiológico, preferencialmente morno. O jato é conseguido perfurando-se o frasco de soro com uma agulha 40X12 ou 30X8. Este jato tem a propriedade de limpar a ferida sem destruir o que o próprio organismo vem reconstruindo.
Se há presença de escaras (crosta preta e endurecida) sobre a lesão, esta deverá ser retirada por um profissional médico ou enfermeiro especializado.
Existem vários produtos, chamados de “novas tecnologias” para auxiliar no tratamento das úlceras de pressão. A indicação fica a critério médico ou de enfermeira especializada. Os resultados são bastante eficazes.

Fontes: ABC da Saúde