Pós operatório (slide)


Esse slide de pós operatório mostra sobre os cuidados que a equipe de enfermagem deve ter com o paciente depois da cirurgia,os riscos que o paciente pode ter depois da cirurgia.















Pós-operatório

O cuidado de enfermagem no pós-operatório
  • Pós-operatório imediato: até 24h posteriores a cirurgia
  • Pós-operatório mediato:após 24h e até 7 dias depois
  • Pós-operatório tardio: após 7 dias do recebimento da alta
Problemas comuns relacionados a anestesia
  • Dor
  • Laringite
  • Naúseas
  • Vômitos
  • Retenção urinária
  • Flebite
CRPA
  • Permanência de 1 a 6 horas do paciente
  • Alívio da dor, recuperação dos reflexos
  • Recuperação da consciência
  • Normalização dos SSVV
Composição do CRPA
  • Equipamentos básicos:
  • Camas, suportes de soro, foco de luz, oxímetro de pulso, máscaras...
Cuidados no pós-operatório imediato
  • Restabelecer funções vitais
  • Alivio da dor e desconforto
  • Leitura do prontuário(tipo de anestesia, cirurgia,anestésico, intecorrências)
  • Posicionamento na cama
  • Hipotermia
Hipotermia no pós-operatório
  • Ação depressora do sistema nervoso
  • Aquecê-lo com cobertor
  • Fechar janelas
  • Não utilizar bolsas quentes para evitar queimaduras
Controle dos SSVV
  • 15 em 15 min
  • 30 em 30 min
  • 1 em 1 h...
Pós-operatório
  • Cuidados com o curativo
  • -Se está apertado demais,edema no local,se está frouxo demais,se está sujo
  • Cuidados com a ansiedade
  • _Diminuição dos anseios,tranquilizando-os...
Registros no CRPA
  • Tipo de anestesia
  • Cirurgia realizada
  • Horário de chegada
  • Condições gerais do paciente
  • Presença de drenos
  • Soluções venosas, sondas, cateteres
  • Assistência prestada
Anormalidades e complicações no pós-operatório
  • Alterações dos SSVV
  • Alterações neurológicas: dor
  • Alterações pulmonares
  • Soluço
  • Complicações urinárias
  • Complicações gastrintestinais:naúseas, vômitos, constipação intestinal
  • Sede
  • Hemorragia
  • Infecção da ferida cirúrgica
  • Deiscência: abertura total ou parcial da incisão provocada or infecção
Alterações dos SSVV
  • Alterações térmicas levam a alterações cardiovasculares e respiratórias
  • Alteração da respiração por efeito do anestésico ou obstrução das vias aéreas por vômitos ou secreções
  • Instabilidade orgânica_hipotermia, hipertermia
  • Diminuição da PA e pulso: perda de sangue durante a cirurgia
Alterações neurológicas
  • Dor
  • -Afetada por ação do anestésico, do ato cirúrgico ou do posicionamento inadequado
  • _A dor é comum principalmente no alvo da cirurgia
  • _Não devemos menosprezar a dor
  • _Prescrição para analgesia: escrito se necessário
Estratégias para alívio da dor
  • Troca de curativos ou afrouxar
  • Avaliar a retenção de urina e fezes
  • Mudança de decúbito
  • Aplicar compressas quentes ou frias
  • Escurecer o ambiente
  • Diminuir os barulhos
  • Algo que o distraia
Soluço
  • Gerado por distensão abdominal e hipotermia
  • Condutas:
  • _Lavagem gástrica(distensão abdominal)
  • _Deambulação
  • _Aquecimento do paciente
  • _Mudança de decúbito
  • _Inspirar e expirar em um saco de papel(CO2 diminui irritação nervosa)
  • _Plasil quando prescrito
Complicações pulmonares
  • Acúmulo de secreções(vômitos, alimentos)
  • Principalmente obesos, fumantes, idosos
  • Sinais e sintomas:
  • _Cianose,dispnéia,batimentos da asa do nariz,agitação, dor torácica
  • Orientação: Expectorar com a tosse(dedos ou travesseiro sobre a incisão)
Complicações urinárias
  • Causada por falhas na sondagem vesical
  • Sintomatologia: hipertermia,disúria,alterações nas características da urina
Complicações gastrintestinais
  • Náuseas e vômitos
  • _efeitos colaterais dos anestésicos,diminuição do peristaltismo ocasionam distensão abdominal, acúmulo de líquido e restos alimentares
  • Cuidados:
  • _Lateralização da cabeça
  • _Em caso de sonda nasogástrica: abrir e aspirar
  • _Reposição de líquidos
  • _Dieta gradativa
Constipação intestinal
  • Ocorre pela diminuição do peristaltismo provocado pelo anestésico,imobilidade no leito, exposição e manipulação do intestino
  • Cuidados de enfermagem:
  • _movimentação no leito
  • _deambulação precoce
  • _ingestão de líquidos
  • _alimentos ricos em celulose
Sede
  • Provocada por perdas sanguíneas,de líquidos pela cavidade exposta, sudorese e hipertermia
  • Observar sinais de desidratação(alteração do turgor da pele, PA, diminuição da diurese)
  • Manter a hidratação dos lábios e boca
Complicações vasculares
  • Trombose, embolia
  • Cuidados:
  • _Deambulação
  • _Movimentação dos membros
  • _Mudança de decúbito
Hemorragia
  • Interna: sangramento não visível
  • Externa: sangramento visível
  • Acontece nas 24h
  • Sintomatologia:
  • _desconforto
  • _palidez intensa
  • _mucosa descorada
  • _taquicardia
  • _dispnéia
  • _dor
Infecção da ferida cirúrgica
  • Prevenção da infecção:
  • _preparo pré-operatóro adequado
  • _utilização de técnicas assépticas
  • _técnica de curativo
  • _alerta para sinais de infecção
Deiscência
  • É o rompimento da sutura
  • Orientações:
  • _Lavagem com solução fsiológica
  • _Revisar os pontos
  • _Troca de curativos
  • _Alimentação hiperprotéica, vitamina c: cicatrização
  • _Predisposição em obesos, diabéticos, desnutridos
Choque
  • Suprimento inadequado de sangue para os tecidos
  • Sintomas:
  • _pulso taquicárdico e filiforme
  • _hipotensão arterial
  • _dispnéia, palidez
  • _sudorese,hipotermia, cianose, agitação
Cuidados para evitar o choque
  • Avaliar nível de consciência
  • Avaliar SSVV
  • Focos hemorrágicos

DOR DE OUVIDO

A dor de ouvido (otalgia) pode ser causada por doenças no próprio ouvido (causa otológica) ou por doenças e/ou distúrbios em outras estruturas orgânicas próximas ou mais distantes do ouvido (causa não otológica).
As dores de ouvido de causa otológica são:
 
a otite externa aguda,
a otite média aguda
os tumores de ouvido.
A figura mostra o ouvido externo e tímpano; ouvido médio e tuba auditiva; ouvido interno.

O que é otite externa aguda?

A otite externa aguda é uma infecção na pele do canal do ouvido causada por vários tipos de germes ou fungos. É caracterizada por uma severa e profunda dor de ouvido. A dor usualmente vem precedida ou acompanhada de coceira. Quando a infecção se torna crônica, ocorrem episódios agudos recorrentes, coceira irritante e descamações da pele do canal.
A otite externa aguda e crônica é um problema de ouvido tão comum entre os nadadores que é chamada também de "otite dos nadadores".

O que é otite média aguda?

A Otite média aguda é uma infecção no ouvido médio causada por bactérias e, eventualmente, por vírus. É mais comum em crianças. A infecção se faz pela migração do germe, presente na garganta ou no nariz, através da tuba auditiva.
Essa doença ocorre, na maioria das vezes, após gripe. É freqüente, também, através do contato com outras crianças portadoras de doenças infecciosas.
Os principais sintomas são dor e diminuição da audição. A dor costuma ser severa. Outros sintomas podem estar presentes: febre, inquietude, perda de apetite, secreção no ouvido (se houver perfuração timpânica); vômitos e diarréia podem ocorrer nas crianças pequenas.

Tumores do ouvido

As dores do ouvido causadas por tumores são bem menos freqüentes do que as dores causadas por infecções. Em caso de tumor, o paciente costuma sentir dor, diminuição da audição e com frequência, secreção no ouvido.
O médico faz o diagnóstico pela história do paciente, exame do ouvido e exame por imagens (tomografia computadorizada, ressonância magnética).

Dores de ouvido de causa não otológica

As dores de ouvido de causa não otológica são muito freqüentes. As mais comuns são as de origem dentária (cáries, molares inclusos, apicites paradentares) e as disfunções têmporo-mandibulares relacionados com ausência de elementos dentários, próteses dentárias mal adaptadas e má oclusão dentária.
Pacientes idosos com problema de coluna cervical (artrite) ou pacientes com história de traumatismo na coluna cervical costumam relatar dor atrás da orelha ou no mastóide.
Processos infecciosos e tumorais nas amígdalas, na faringe e na boca podem ser causa de dor no ouvido.
Processos malígnos nas vias aéreas, digestivas e base de crânio também podem causar otalgia.
As otalgias de causa não otológica ocorrem por causa da extensa ramificação de nervos importantes na região da cabeça, pescoço, tórax e aparelho digestivo. O impulso doloroso chega ao ouvido através dessas ramificações nervosas que fazem conexões entre o local da doença e o órgão da audição (dor refletida).
Quando o médico constata que a dor de ouvido não é de causa otológica, uma medida importante é solicitar exame buco-facial por dentista especializado. Exames por imagens (radiografia convencional, tomografia computadorizada, ressonância magnética) da base do crânio, vias aéreas e digestivas poderão ser necessárias.

Perguntas que você pode fazer ao seu médico

Por que meu ouvido está doendo?
Posso ter dor de ouvido sem ter doença no ouvido?
A minha dor de ouvido pode causar surdez?

Referências bibliográficas:

-Sih TM. Acute otitis media in Brazilian children: analysis of microbiology and antimicrobial susceptibility. Annals of Otol Rhinol Laryngol 2001; 110; 662-666.
- Senturia BH et al. diseases of the external ear. 2. ed. Nova York. Grune and Stratton Inc., 1980.66-70 p.


Fonte: ABC da Saúde

Sistema Reprodutor




Componentes
Masculino
Feminino
Testículos
  Externos       Internos
Epidídimo
Gr. Lábios       Vagina
Ductos deferentes
Peq. Lábios     Útero
Vesículas Seminais
Clitóris            Tuba uterina
Ducto ejaculatório
Hímem            Ovários
Próstata
Gl. Bartholin
Pênis
Orifícios
 
 
 
 
Sistema Reprodutor
nFunções:
nProdução de gametas
nProdução de hormônios sexuais
nManutenção da vida do concepto
 
 

PLEURISIA


Sinônimos:
Pleurite; inflamação pleural; derrame pleural inflamatório.
O que é?
É uma inflamação na pleura.
A pleura é um tecido fino que recobre toda a superfície dos pulmões. Ela é lisa e permite um melhor deslizamento entre a parede torácica e os pulmões, facilitando a respiração das pessoas.
Como se desenvolve?
Quando a pleura, por algum motivo, fica inflamada, ela torna-se mais rugosa e grossa (espessa). A esta condição se dá o nome de pleurisia.

Existem muitas causas de pleurisia. Dentre as mais freqüentes, estão:
 
Pneumonia
Tuberculose
Tumores pulmonares


Outras causas incluem:
 
Embolia pulmonar
Infecções de outras origens (por vírus ou fungos)
Doenças do tecido conjuntivo (doenças reumáticas)
Metástases pleurais - que são implantes de tumores na pleura, mas que tiveram origem em outro local do corpo (câncer de mama, câncer de próstata ou câncer de ovário, por exemplo)
Traumatismo torácico.
O que se sente?
Dor torácica ao respirar é o sintoma mais comum da pleurisia.
É descrita, muitas vezes, como dor "em pontada", em que o paciente passa a respirar superficialmente (respiração curta) para não senti-la. Se este encurtamento da respiração durar muitos dias, algumas áreas dos pulmões poderão ficar colapsadas (sem ar ou "desinfladas"). Isto chamamos de atelectasia. Em alguns casos a dor é referida no ombro, do mesmo lado onde há o derrame pleural. Além da dor, a pessoa pode ter tosse, febre ou falta de ar.
Geralmente, a falta de ar só será sentida quando o derrame pleural for volumoso, quando a dor for muito intensa ou quando houver alguma doença pulmonar concomitante.
Os sinais e sintomas variam conforme a causa da pleurisia.
Como o médico faz o diagnóstico?
Suspeita-se de pleurisia quando são percebidas alterações no exame físico e quando os sinais e sintomas referidos pelo paciente sugerem tal diagnóstico. A radiografia do tórax corrobora o diagnóstico. Ela demonstra o derrame pleural, que é característico nas inflamações que acometem a pleura. Este derrame pleural é o líquido que fica entre o pulmão e a parede do tórax, resultado da inflamação da pleura. O derrame pleural pode ocorrer nos dois lados do tórax ou de um lado só.
Como se trata?
O tratamento será decidido de acordo com a causa da pleurisia.
Poderá ser necessário o uso de analgésicos e antiinflamatórios para o alívio da dor torácica.
A retirada de líquido da pleura (toracocentese) ou, até mesmo, de fragmentos da pleura (biópsia pleural), poderá ser necessária para se descobrir a causa da pleurisia e, então, definir o tratamento.
A fisioterapia pleural também poderá ajudar no sentido de reabsorver o líquido inflamatório da pleura mais rapidamente. Para isso, são feitos exercícios respiratórios associados à elevação e abaixamento do braço do lado da pleura afetada.
Em alguns casos, a cirurgia na pleura é necessária.
Como se previne?
As vacinas que ajudam a prevenir infecções virais ou bacterianas diminuem a chance de desenvolvimento de pneumonia, e, conseqüentemente, da pleurisia, que é uma de suas complicações.
Outra maneira de prevenir é não fumar. O fumo facilita o aparecimento:
 
de infecções respiratórias, por diminuir os mecanismos de defesa dos pulmões, e
do câncer de pulmão, que pode ocasionar a pleurisia.


Dor nas costas ao respirar, o que pode ser?

Dor nas costas ao respirar pode ter várias origens, mas a maioria destas é de origem muscular, ou seja, relacionada a algum mau jeito, a carregamento de peso excessivo ou postura inadequada. Dor que aparece somente ao respirar pode ainda ser sintoma de uma lesão das costelas, desde que haja história de alguma pancada intensa na região do tórax.
Além disso, as pessoas costumam associar esse tipo de sintoma a doenças pulmonares como a pneumonia. Essa relação até pode ser verdadeira, mas em geral o paciente vai apresentar não somente a dor isolada, mas também outros sintomas, como por exemplo febre, tosse e falta de ar.
De qualquer modo, somente um médico poderá examinar e determinar a causa exata e o tratamento necessário para o alívio dessa dor.

Remédio caseiro para sinusite

Um excelente remédio caseiro para sinusite, seja ela aguda, crônica ou alérgica, é a inalação de eucalipto, pois ele possui propriedade expectorante e anti-séptica que alivia rapidamente a congestão nasal.

Ingredientes

  • 5 gotas de óleo essencial de eucalipto ou camomila
  • 1 litro de água fervente

Modo de preparo

Colocar a água fervente numa bacia e adicionar as gotas do óleo essencial, que pode ser comprado em farmácias ou lojas de produtos naturais, e então, inalar o vapor do chá.
É importante respirar o vapor o mais profundamente possível por até 10 minutos, tendo o cuidado de cobrir a cabeça com uma toalha para garantir que respira somente este vapor. Deve-se repetir este procedimento de 2 a 3 vezes ao dia, durante a crise.

Outros remédios caseiros para sinusite

Outros bons remédios caseiros para sinusite são:
  • Colocar 2 gotas de óleo essencial de limão no travesseiro;
  • Fazer uma nebulização com soro fisiológico antes de dormir;
  • Pingar 1 gota da solução de buchinha-do-norte em cada narina, 2 vezes ao dia;
  • Fazer uma limpeza nasal 2 vezes ao dia com uma solução salina para sinusite que se compra na farmácia.
Para fazer a solução de buchinha-do-norte deve-se colocar 1 buchinha-do-norte num copo de água e deixar de molho toda a noite.

Tratamento natural para sinusite


Uma das formas de combater os sintomas da sinusite é através de um tratamento natural feito à base de lavagens nasais com solução salina. Basta comprar, em uma farmácia, uma solução salina própria para a sinusite e introduzi-la em uma das narinas. Deixe que o líquido saia pela outra narina, enquanto prende a respiração.
Essa técnica irá ajudar a eliminar a secreção do nariz e dos seios paranasais, sendo uma importante forma de tratamento da sinusite, que não tem contraindicações e pode ser utilizada, até mesmo, durante a gravidez.

Remédios para sinusite

Alguns exemplos de remédios para sinusite são: Sinutab, uma combinação de drogas que aliviam os sintomas da sinusite, a Amoxiclina, que pode ser usado no tratamento da sinusite na gravidez, e a Azitromicina. Porém, esses remédios só devem ser utilizados sob orientação médica.

Sinusite tem cura

A sinusite é uma inflamação dos seios paranasais que provoca dor e incômodo. Mas, felizmente, a sinusite tem cura. Para alcançá-la, o que se deve fazer é seguir o tratamento recomendado pelo médico, que deve incluir a retirada total do líquido infectado, com o auxílio da inalação de vapor. Além disso, o tratamento inclui o uso de antibióticos e mucolíticos e a ingestão de bastante água, para fluidificar ainda mais a secreção, facilitando a sua retirada.
Em caso de sinusite alérgica, o médico deverá considerar o uso de anti-histamínicos.

Manifestações neurológicas da infecção pelo HIV - AIDS

Quando falamos em AIDS e neurologia, muitos dos que se dizem entendidos já pensam nas infecções que acompanham a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), as chamadas infecções oportunistas, como toxoplasmose, criptococose, infecções por outros vírus como o vírus Epstein-Barr (cuja infecção pode causar o linfoma primário do sistema nervoso central), citomegalovírus, tuberculose, sífilis e outras infecções. Mas se esquece (ou não sabe) que o próprio HIV pode levar a doenças neurológicas, tanto no início da doença (quando aparecem os anticorpos contra o vírus, a chamada viragem sorológica), como em qualquer fase da doença a depender de alguns fatores, sendo talvez o mais importante a carga viral (a quantidade de cápsulas do vírus em amostra de sangue, que deve ser a menor possível quando o paciente está em tratamento - carga indetectável). 
Fora isso, há ainda a famosa Síndrome Inflamatória de Reconstituição Imune, ou IRIS, quando há a melhora da função imunológica em pacientes antes imunologicamente suprimidos, o que também pode acontecer em pacientes usando medicações para câncer e outras doenças, como a esclerose múltipla (o caso do natalizumab). Essa melhora imune pode acabar levando a lesões ou piora de lesões em vários sistemas orgânicos por ataque imunológico (auto-imune). 
O vírus HIV é neurotrópico, ou seja, ele "gosta de se apegar ao sistema nervoso". E sabe-se que as lesões neurológicas na AIDS causadas pelo próprio vírus HIV podem ser causadas por neurotoxicidade direta das proteínas virais produzidas e secretadas pelo vírus, ou por mecanismos indiretos, através de substâncias produzidas pelo sistema imunológico contra qualquer substância ou organismo invasor, as citoquinas ou citocinas. 
A primeira infecção primária (causada pelo próprio vírus) do sistema nervoso pelo HIV foi demonstrada em 1985, e o vírus foi isolado do líquido da espinha (líquor), do próprio cérebro, da medula espinhal e mesmo dos nervos periféricos de pacientes que morreram com a infecção. Mesmo pessoas aparentemente sadias portadoras do vírus, durante a conversão sorológica (a viragem sorológica ou soroconversão descrita acima), podem apresentar alterações bioquímicas no líquor e mesmo podem apresentar partículas virais no líquor. 
A melhor prevenção para estas complicações é o tratamento inicial, pronto e correto da infecção pelo HIV. Tanto que há pacientes infectados há anos sem sintomas neurológicos pela AIDS. A demência associada ao HIV, quadro geralmente irreversível e visto em pacientes não tratados ou mal tratados com HIV após vários anos de doença, pode ser prevenida, e com o aparecimento da terapia altamente ativa (HAART), sua incidência caiu em 40 a 50%. 
Entre as infecções primárias pelo HIV no sistema nervoso, e sobre as quais discutiremos em posts a parte, temos a encefalopatia em crianças, as síndromes desmielinizantes, quadros parkinsonianos, meningites e encefalites, mielopatia vacuolar, neuropatias e polineuropatias pelo HIV, polirradiculoneuropatia aguda e crônica (a aguda sendo uma forma de síndrome de Guillain-Barré), doença de neurônio motor (forma semelhante à esclerose lateral amiotrófica) e miopatias inflamatórias (lesões musculares primárias).
Faremos vários posts a parte de cada uma destas infecções.

Fonte: http://neuroinformacao.blogspot.com.br

Tontura - O que isso significa?

Tontura é algo que experimentamos ocasionalmente, e nem sempre sabemos dizer a causa. Muitas vezes é algo leve e passageiro, e outras é bastante sério e nos leva a ter de ir ao médico para saber sua causa.

Tontura é um sintoma que pode significar várias coisas. E por ser um sintoma extremamente subjetivo, ou seja, só quem sente pode dizer o que sente, necessita que o paciente seja bem completo na descrição dos sintomas, pois somente assim o médico pode dar um diagnóstico correto.

Muito bem, vamos divagar sobre as causas de tontura. As tonturas podem ser classificadas da seguinte maneira:

1. Tipo:
a. Rotatória - O paciente sente como se estivesse rodando em um redemoinho, como se estivesse em um carrossel rápido.
b. Oscilatória - O paciente sente como se estivesse em um barco, ou pisando em ovos, ou como se estivesse flutuando, sem equilíbrio.
c. Mal-estar - O paciente não sente nem rodar nem balançar, mas sente como se a cabeça estivesse vazia ou como se fosse desmaiar.

2. Tempo de evolução:
a. Aguda - Horas a dias (acabou xe começar, ou começou faz alguns dias)
b. Crônica - Dias a semanas (já existe há algum tempo, 2 semanas ou mais)

As tonturas podem ainda ser subjetivas, quando o paciente somente sente a cabeça rodar ou girar, e objetivas, quando o paciente vê nitidamente as coisas rodarem, ou o teto vir para cima de si, ou o chão balançar.

Damos o nome de vertigem às tonturas geralmente rotatórias, mas podendo ser oscilatórias, e que o paciente tem a impressão de movimento (rodar ou balançar) sem movimento real, ou seja, ele vê algo rodando ou o teto balançando, sem que esteja realmente se movendo.

A causa mais comum de vertigem talvez seja uma doença que acomete mais idosos, mas também ocorre em quem teve trauma craniano, viajou para locais de alta altitude ou mergulhou a grandes profundidades, ou foi à praia ou à serra, ou quem foi a parque de diversões, ou sem motivo aparente. O nome desta doença é um palavrão: VPPB (Vertigem Paroxística de Posicionamento Benigna). Falaremos mais dela depois, no próximo post.

Outra causa muito comum de tontura é a vertigem fóbica, tontura relacionada a medo de local fechado, medo de descer escadas, medo de violência, medo de aglomerado de pessoas, medo de altura. Não há doença orgânica, uma lesão estrutural do labirinto, mas há uma alteração da função do labirinto causada pela doença psíquica.

A labirintite, tão conhecida por nós por ser um diagnóstico comum de pronto-socorro, é a terceira causa mais comum de tontura. O que ocorre é, geralmente, um início agudo ou subagudo (em dias) de um quadro de tontura rotatória, geralmente objetiva, intensa, com náuseas, ânsia de vômito, palidez, sudorese, mal-estar, sensação de movimento sem movimento real (oscilopsia), e desequilíbrio intenso. O paciente sente e tem a sensação de o corpo está pendendo ou rodando para algum lado. Em pacientes idosos, ou em pacientes com vários fatores de risco vascular, como pressão alta e diabetes, pode ser confundida com derrame, mas derrame dá vários outros sintomas que a labirintite não dá.

Há várias outras causas mais raras de tontura tipo rotatória/oscilatória, mas mais raras.

E as tonturas como mal-estar? Quais as causas destas? São mais numeross, por que qualquer doença pode dar tontura. Logo, uma arritmia cardíaca pode dar tontura, um infarto do coração pdoe dar tontura, queda de pressão pdoe dar tontura, falta de ar ou cansaço podem dar tontura, anemia e outras doenças do sangue (como a leucemia e o linfoma) podem dar tontura, várias medicações podem dar tontura. Logo, o diagnóstico destas tonturas é complexo, e envolve uma história bem feita, a cooperação do paciente, e um bom exame físico. 
 
Retirado do Blog neuroinformacao.blogspot.com.br

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Cabeça girando
Vestige
Minha cabeça girando quando estou deitado

Concurso Público do Ipsemg

Começa hoje o pedido de isenção faça sua inscrição.
 
O Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG), em parceria com a Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (FUNDEP), está promovendo o concurso público, regido pelo edital 001/2013, para o provimento de cargos nas carreiras de Técnico de Seguridade Social e Analista de Seguridade Social.  
São oferecidas 792 vagas, sendo 285 para o cargo de Analista de Seguridade Social (nível superior) e 507 para Técnico de Seguridade Social (nível médio/técnico em áreas específicas). A remuneração inicial básica varia de R$ 887,81 a R$2.674,12, a depender do cargo exercido e da carga horária cumprida. Outras gratificações e adicionais de desempenho serão somados aos vencimentos iniciais de cada cargo.
As inscrições serão efetuadas exclusivamente por meio da página eletrônica www.gestaodeconcursos.com.br, no link correspondente ao concurso do IPSEMG. O prazo de inscrição vai das 09 horas do dia 01 de outubro de 2013 até às 20 horas do dia 05 de novembro de 2013.  A taxa é de R$ 42,00 e de R$ 70,00 para Analista.
Os candidatos serão avaliados por meio de prova objetiva, prova de títulos e experiência profissional.   A aplicação da Prova Objetiva está prevista para 08 de dezembro de 2013 e será aplicada nos municípios de Almenara, Barbacena, Belo Horizonte, Curvelo, Diamantina, Divinópolis, Governador, Valadares, Juiz de Fora, Montes Claros, Muriaé, Passos, Patos de Minas, Ponte Nova, Pouso Alegre, Sete Lagoas, Teófilo Otoni, Uberaba, Uberlândia e Varginha.
Os gabaritos e as questões das provas objetivas serão divulgados no dia 10 de dezembro de 2013 no site de inscrição.
O concurso terá validade de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período.


 

Verificação de Peso e Estatura

Definição:
É o ato de mensurar o peso e a altura corporal.

Finalidades:

Auxiliar no diagnóstico;
Dar subsídios para implantação e acompanhamento da terapêutica.

Material:
 Balança com alça milimetrada; Papel toalha .

Técnica:
  • Lavar as mãos;
  • Explicar o procedimento e a finalidade ao paciente;
  • Proteger o piso da balança com papel toalha;
Aferir a balança da seguinte maneira:
  • Colocar massores no ponto zero;
  •  Levantar pino de trava;
  • Girar o parafuso de calibragem para a direita ou esquerda, nivelando o fiel;
    Abaixar o pino da trava.
    Solicitar ao paciente que retire os sapatos;
    Auxiliar o paciente a subir na balança e solicitar que permaneça no centro da mesa com os braços ao longo do corpo, pés unidos e sem encostar;
  • Dispor o massor de quilos na escala graduada até o número estimado e destravar a balança;
    Movimentar o massor de gramas até o número em que o fiel da balança fique nivelado;
    Verificar o peso indicado e travar a balança;
    Auxiliar o paciente para que se vire e permaneça ereto, com as costas voltadas para a alça milimetrada;
  • Erguer a barra métrica até acima da cabeça do paciente e descê-la perpendicular até que o braço da barra toque a cabeça do mesmo;
    Verificar a altura na escala graduada;
    Virar o braço da barra para um dos lados e travá-la;
    Ajudar o paciente a descer e calçar os sapatos;
    Voltar os massores e a barra métrica ao ponto zero;
  • Desprezar o papel que foi utilizado;
    Lavar as mãos;
    Proceder às anotações no prontuário.

Anatomia

Aparelho locomotor
O esqueleto humano é constituído de ossos e cartilagens que se interligam para formar o arcabouço do corpo.
Osteologia = estudo dos ossos
Funções do sistema ósseo

Sustentação e conformação do corpo; proteção de vários órgãos nobres; movimentação armazenamento de sais minerais; produção de células do sangue.

Constituição tecido ósseo 
Células: Osteogênicas, osteoblasto osteócito osteoclasto.
Tipos de ossos
Longos: Comprimento > largura e espessura (fêmur)
 Chatos:  Comprimento ~ largura>espessura (calota craniana)
Irregulares:  Relação entre comprimento/ largura/ espessura indeterminados (vértebras)
Curtos: Comprimento ~ largura ~ espessura (punho)
Sesamóides : Arredondados / ovais (patela)
Pneumáticos:  Possuem cavidades chamadas Seios (frontal)

Estrutura do osso
  • A estrutura do osso é composta externamente por uma camada densa e rígida. 
  •  Internamente por outra camada esponjosa, onde se localiza a medula óssea..
  •  A medula óssea (vermelha) forma a maior parte das células sanguíneas.
Epífise - extremidades
Diáfise -
corpo 
 Canal Medular : ( Vermelha) (Amarela)                         

**
Periósteo: Revestimento externo do osso que fornece proteção e nutrição aos osteócitos. Alguns vasos saem do periósteo.
Esqueleto axial
 Crânio:neural (cabeça) – 8 ossos,  visceral (face) – 14 ossos
 Coluna Vertebral: cervical (7),torácica (12), lombar (5), sacral (5), coccígea (4)
Caixa torácica: costelas, esterno
Costelas:  Verdadeiras (7), Falsas (3) , Flutuantes (2)
Esterno : Manúbrio,  Corpo, Processo Xifóide
* Rebordo costal e tiragem intercostal
Coluna vertebral
  • Eixo ósseo central do nosso corpo.
  • Sustentação do peso do corpo.
  •  Mobilidade e flexibilidade do tronco e cabeça.
  • Fixação de vários músculos
  • Proteção da medula espinhal.
  • Possui 33 vértebras, entre cada par de vértebras possui do disco intervertebral de fibrocartilagem.
Caixa torácica
Formada pela coluna torácica, as costelas e o esterno,as costelas se ligam ao esterno por meio de cartilagens costais. O esterno proporciona sustentação anterior às costelas.
 
Esqueleto apendicular
MMSS + clavículas e escápulas : Formado pelo ombro, braço, antebraço e mão.
No ombro está localizada a cintura escapular, formada pela escápula e clavícula que se prende ao esqueleto axial por meio do manúbrio esternal.
Braço – úmero
Antebraço – ulna e rádio
Mão – carpo (8 ossos), metacarpo (5 ossos),dedos (falanges).
MMII + pelve: Formado pelo quadril, coxa, perna e pé.
A cintura pélvica é formada pelos ossos do quadril, que articulam com o sacro, formando a pelve.
O fêmur único osso da coxa é o maior osso do corpo humano que se articula com o osso do quadril.
Perna – tíbia e fíbula
Tornozelo – maléolo medial (tíbia) e lateral (fíbula)
Pé – tarso (7 ossos), metatarso (5 ossos), dedos dos pés (falanges)

Sistema articular
Conceito: A união entre quaisquer partes rígidas do esqueleto, sejam ossos ou cartilagens, tendo ou não mobilidade, é denominada articulação.
Função: Fornecer um desempenho adequado ao conjunto locomotor; diminuir atrito entre os ossos.
A maior ou menor possibilidade de movimento varia com o tipo de união.
Classificação pelo grau de mobilidade: Diartroses – movimento amplo (ombro)
Anfiartrose Movimento limitados (cotovelo)
Sinartrose – sem movimento (sutura, ossos do crânio)
*Ligamentos – responsáveis pela união dos ossos, limitando os movimentos a determinadas direções.
Classificação pelas características morfológicas e teciduais:
Articulações fibrosas: ossos unidos por tecido fibroso; suturas.
Articulações cartilaginosas: ossos unidos por cartilagem; sínfise púbica, intervertebrais, manúbrio-esternal.
Articulações sinoviais: presença de cápsula articular coberta internamente pela membrana sinovial. Permite maior deslizamento dos componentes articulares; joelho.
 

Sistema Limfático

Linfa : Líquido acumulado no interstício, que as veias não conseguem recolher.
Capilares linfáticos recolhem a linfa e encaminham-na até os linfonodos.
Linfonodos :Bolsas de tamanhos variados que filtram a linfa retirando dela as partículas estranhas e destruindo as bactérias
Edema: acúmulo de líquido nos tecidos, uma obstrução nos vasos linfáticos faz com que a linfa se acumule.
Uma das principais funções dos linfonodos é produzir anticorpos, substâncias que nos defendem das doenças.
Trajeto :Após passar pelos linfonodos, os vasos linfáticos se juntam progressivamente até formar o ducto torácico que recolhe a > parte da linfa do corpo.
A maior parte da linfa do corpo é devolvida às veias calibrosas do tórax (subclávia e jugular), pelo ducto torácico. Retornando a circulação sanguínea.
Localização dos linfonodos: Região do pescoço (submandibular e retroauriculares)
Ao logo dos grandes vasos do tronco, axilares, inguinais,região poplítea
    Em processos infecciosos intensos a proliferação de células dos linfonodos se acentua, causando o infartamento ganglionar (íngua).
Aplicações práticas
Palpação de pulsos arteriais : Principais artérias palpáveis:
  •  radiais (FC)
  •  braquiais
  • Carótidas
  • Femorais
  • Tibiais anteriores e posteriores.
  • Coleta de sangue arterial p/ exames laboratoriais (gasometria arterial).Artérias mais usadas: radial, braquial, femoral
  • Coleta de sangue venoso p/ exames e (anteriores ao cotovelo), injeções intravenosas (MMSS evitar articulações).
Sistema imunológico
Sistema de defesa do nosso organismo formado por glóbulos brancos e órgãos que produzem e procedem a sua maturação.
São divididos em macrófagos e linfócitos (divididos em B, T, T auxiliares).
Macrófagos: células que se movem entre os tecidos envolvendo substâncias estranhas. No sangue são chamados de monócitos.
Linfócito B: células de memória, formam os anticorpos que inativam o antígeno.
Linfócito T matadores: reconhecem e matam células anormais, como as infectadas por vírus.
 Linfócito T auxiliares: comandam o sistema imunológico.
Recebem as informações dos macrófagos-estimulam os linfócitos B e T-para combaterem o invasor.
Se os linfócitos T auxiliares não atuarem bem – não ocorre ativação das células de combate.
Aids: HIV destrói os linfócitos T auxiliares impedindo o combate as infecções. Órgãos imunológicos primários: locais de produção e amadurecimento dos linfócitos, medula óssea e timo.
Órgãos imunológicos secundários: possuem aglomerados de linfócitos em amadurecimento, gânglios linfáticos, amígdalas e baço.

Circulação coronariana

Circulação coronariana: O coração precisa de energia e oxigênio, que são fornecidos pela irrigação sanguínea realizada pelas artérias coronárias.
O coração também precisa das veias coronárias que drenam o sangue do miocárdio. Elas desembocam no átrio direito.
Sangue

Funções : Suprir as necessidades alimentares dos tecidos;
  • Transportar detritos das células para serem eliminados;
  • Conduzir substâncias e gases de uma parte a outra.
  • Possui uma parte líquida (plasma, contém Na, K, proteínas, colesterol, totalizando 10% do seu volume). Os outros 90% são água.
  • A porção sólida do sangue é vermelha encontram-se as células sanguíneas.
 Hemácias :Transportam O2, vida média 120 dias, produzidas na medula óssea, tipo A, AB, B, O e Rh.
São células anucleadas , incapazes de se reproduzir seu volume depende da produção na medula óssea.
Constituem +ou- 45%da parte sólida do sangue.Sua diminuição no sangue é um sinal de anemia.
Possuem hemoglobina responsável pelo transporte de O².
O baço é um armazenador de glóbulos vermelhos e é rico em glóbulos brancos. Ele participa na defesa do organismo.
Nas hemáceas existem componentes que identifica o tipo sanguíneo de uma pessoa: Tipo A; tipo B; tipo AB; e tipo O (zero).
Sangue:Leucócitos ou glóbulos brancos
Tipos: neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos
Defesa do organismo;
Produzem Histamina (reações alérgicas) e heparina (anti-coagulante).
Cada variedade de leucócitos possui um papel diferente.
Plaquetas:São fragmentos de células grandes da medula óssea, anucleadas.
Coagulação sangüínea (plaquetas baixas, risco de sangramento).
Pulsos:Carotídeo, Radial ,Femural ,Pedial

Medicamentos anti-hipertensivos

Diuréticos: O mecanismo de ação anti-hipertensiva dos diuréticos relaciona-se inicialmente aos seus efeitos diurético e natriurético ( eliminação de líquidos e sal pela urina ).
Exemplo: hidroclorotiazida, furosemida.
Medicamentos de ação central:
Atuam estimulando certos receptores no sistema nervoso central, reduzindo a liberação de adrenalina, inibidores do sistema nervoso simpático.
Exemplo: clonidina, alfametildopa.
 Betabloqueadores: Seu mecanismo anti-hipertensivo envolve diminuição inicial do débito cardíaco ( desempenho do coração como bomba a cada minuto ).
Exemplos: propranolol , atenolol, metoprolol e bisoprolol.

Sistema Circulatório

Componentes :Vasos sangüíneos CoraçãoSangue
Função
Manutenção da vida, através da distribuição de oxigênio e nutrientes para as células e recolhimento de gás carbônico e detritos.
Circulação
  • O sistema circulatório é constituído por uma rede de vasos , que são as artérias e as veias.
  • O sangue é responsável por levar nutrientes e oxigênio a cada uma das células e também por retirar as substâncias que elas jogam fora.
  • O coração atua como uma bomba, impulsionando para as artérias e recebendo o que chega pelas veias.
  • O sangue oxigenado sai do coração pelas artérias que vão se diminuindo – arteríolas – capilares arteriais.
  • O sangue rico em gás carbônico passa pelos capilares venosos e demais veias, que aumentam de tamanho levando o sangue de volta p/ o coração.
    Funções do sistema cardiovascular
     Transporte de gases:  os pulmões, responsáveis pela obtenção de oxigênio e pela eliminação de dióxido de carbono, comunicam-se com os demais tecidos do corpo por meio do sangue.
     Transporte de nutrientes: no tubo digestivo, os nutrientes resultantes da digestão passam através de um fino epitélio e alcançam o sangue e são levados aos tecidos do corpo.
    Transporte de resíduos metabólicos: a atividade metabólica das células do corpo origina resíduos que são transportados pelo sangue até os órgãos de excreção.  
    Transporte de hormônios: hormônios são substâncias secretadas por certos órgãos, distribuídas pelo sangue e capazes de modificar o funcionamento de outros órgãos do corpo.
    Intercâmbio de materiais: algumas substâncias são produzidas ou armazenadas em uma parte do corpo e utilizadas em outra parte. Células do fígado, por exemplo, armazenam moléculas de glicogênio, que, ao serem quebradas, liberam glicose, que o sangue leva para outras células do corpo.
    Distribuição de mecanismos de defesa: pelo sangue circulam anticorpos e células fagocitárias, componentes da defesa contra agentes infecciosos.
    Coagulação sangüínea: apelo sangue circulam as plaquetas, com função na cogulação sangüínea.
    Grande circulação / sistêmica – caminho que o sangue percorre coração-tecidos-coração.
    Pequena circulação – (coração/pulmão/coração)

    Circulação pulmonar:
    Ventrículo direito - artéria pulmonar - pulmões - veias pulmonares - átrio esquerdo.
    Circulação sistêmica:
    Ventrículo esquerdo - artéria aorta - sistemas corporais - veias cavas - átrio direito.
    Vasos Sangüíneos
    • Diferenças entre veias e artérias:
    • Flexibilidade
    • Coloração do sangue
    • Transporte
    • Presença de pulsação
     

     Artérias: São vasos de parede espessa que saem do coração levando sangue para os órgãos e tecidos do corpo. Compõem-se de três camadas: a mais interna, chamada endotélio, formada por uma única camada de células achatadas; a mediana, constituída por tecido muscular liso; a mais externa, formada por tecido conjuntivo, rico em fibras elásticas.
     Capilares sangüíneos: São vasos de pequeno calibre que ligam as extremidades das arteríolas às extremidades das vênulas. A parede dos capilares possui uma única camada de células, correspondente ao endotélio das artérias e veias. 
    Veias: São vasos que chegam ao coração, trazendo o sangue dos órgãos e tecidos. Suas parede também são formadas por 3 camadas . A diferença, porém, é que a camada muscular e a conjuntiva são menos espessas . As veias de maior calibre apresentam válvulas em seu interior, que impedem o refluxo de sangue e garante sua circulação em um único sentido.
    Coração
    Músculo estriado cardíaco – Miocárdio
    Localização:Tórax, atrás do esterno, no mediastino.
    Função: Impulsionar o sangue
    Camadas:Epicárdio – Miocárdio – Endocárdio
    Pericárdio saco fibroso que fixa e protege o coração
    O coração tem a função de impulsionar o sangue, através do sistema de vasos sanguíneos para todo o corpo.
    Apresenta movimentos de contração (sístole) e relaxamento (diástole)
    Possui 4 câmaras denominadas átrios (superiores) e ventrículos (inferiores)

     Outros tipos de circulação
     Circulação colateral: Caso haja uma obstrução de um vaso mais calibroso que participe de uma rede anastomótica (anastomoses=comunicação entre ramos de artéria ou veias entre si), o sangue passa a circular ativamente por estas.Estabelecendo uma efetiva circulação colateral.
     Circulação Portal:  Uma veia se interpõe entre duas redes de capilares, sem passar por um órgão intermediário. Ex.: circulação portal-hepática, provida de uma rede de capilar no intestino e outra no fígado, ficando a veia porta interposta entre as duas redes.
    A veia porta recebe o sangue do intestino e o leva ao fígado.
     Sistema de condução: Todo o movimento do sangue ocorre devido a sístole cardíaca. A sístole existe graças a um sistema de fibras que promove contrações regulares do miocárdio.
    • Nó sinoatrial (SA)
    • Nó atrioventricular (AV)
    • Feixe de His
    • Fibras de Purkinje
     Essas contrações ocorrem de modo ritmado numa média de 70 a 100 bpm.
    Isso devido a um estímulo elétrico provocado pelo nó sinoatrial (marcapasso natural), localizado no átrio direito.
    Esse primeiro estímulo vai se propagar pelos átrios, provocando a contração atrial, até atingir o nó atrioventricular.
    Controle nervoso do coração
    O sistema nervoso é conectado com o coração através de dois grupos diferentes de nervos, os sistemas parassimpático e simpático.
    A estimulação dos nervos parassimpáticos causa os seguintes efeitos sobre o coração:
    (1) diminuição da freqüência dos batimentos cardíacos;
    (2) diminuição da força de contração do músculo atrial;
    (3) diminuição na velocidade de condução dos impulsos através do nódulo AV (átrio-ventricular) , aumentando o período de retardo entre a contração atrial e a ventricular;
     (4) diminuição do fluxo sangüíneo através dos vasos coronários que mantêm a nutrição do próprio músculo cardíaco.
    A estimulação parassimpática diminui todas as atividades do coração.
    A estimulação dos nervos simpáticos apresenta efeitos exatamente opostos sobre o coração:
    (1) aumento da freqüência cardíaca,
    (2) aumento da força de contração,
     (3) aumento do fluxo sangüíneo através dos vasos coronários visando a suprir o aumento da nutrição do músculo cardíaco.
    A estimulação simpática aumenta a atividade cardíaca como bomba, algumas vezes aumentando a capacidade de bombear sangue em até 100 por cento.
     Os efeitos simpáticos sobre o coração constituem o mecanismo de auxílio utilizado numa emergência, tornando mais forte o batimento cardíaco quando necessário.
    Os neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso simpático secretam principalmente noradrenalina, razão pela qual são denominados neurônios adrenérgicos.
    A estimulação simpática do cérebro também promove a secreção de adrenalina pelas glândulas adrenais ou supra-renais.
    A adrenalina é responsável pela taquicardia , aumento da pressão arterial e da freqüência respiratória, aumento da secreção do suor, da glicose sangüínea e da atividade mental.
    O neurotransmissor secretado pelos neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso parassimpático é a acetilcolina, razão pela qual são denominados colinérgicos, geralmente com efeitos antagônicos aos neurônios adrenérgicos.
    Dessa forma, a estimulação parassimpática do cérebro promove bradicardia , diminuição da pressão arterial e da freqüência respiratória, relaxamento muscular.

Sistema muscular

Sistema muscular

Os músculos são estruturas do corpo que movem os segmentos do corpo por encurtamento da distância que existe entre duas extremidades fixadas, ou seja, por contração.
Músculo – movimento – comando do cérebro – nervos motores – contração muscular.
Fibra muscular – célula longa e fina – conjunto de fibras – feixe muscular
                                                              
Tipos de músculos
  • Estriado esquelético – voluntário
  • Estriado cardíaco – involuntário
  • Liso – involuntário
Os músculos estriado cardíaco e liso, encontram-se nas vísceras exercem importância nas funções de outros sistemas e aparelhos.,eles não se prendem ao esqueleto, por isso não servem para manter a postura correta, nem promover movimentação do corpo.
Os músculos estriados esqueléticos, possuem a função de mover as partes do corpo a que estão presos mantendo a nossa postura corporal.
Funções dos músculos

  • Movimento
  • Posição e postura
  • Deslocamento
  • Respiração
 O músculos se movimentam a partir de um comando do cérebro, necessitando então da presença de nervos motores íntegros, para o bom funcionamento do músculo, é necessário: glicose, potássio, sódio, cálcio, oxigênio e retirada de produtos da degradação por isso o suprimento sanguíneo é importantíssimo para o trabalho muscular.
Injeções intramusculares: o músculo serve como reservatório para o medicamento, e pouco a pouco vai sendo absorvido pelos vasos sanguíneos da região,porém nem todos os músculos são propícios para a aplicação de injeção.Os músculos mais usados para as injeções intramusculares: Deltóide e glúteo máximo (injeções com > volume de líquido).

Anatomia do músculo esquelético

 O músculo é formado por um ventre e duas extremidades.
O ventre é composto pelas células musculares e as extremidades são formadas por tecido conjuntivo denso (esbranquiçadas, rígidas e indistensíveis).
Tendão: Quando a extremidade de um músculo se fixa ao esqueleto num ponto preciso.
Aponeurose: Quando a extremidade de um músculo se fixa em grandes áreas do esqueleto.
Um músculo pode ter mais de um ponto fixo, ou seja mais de um tendão na extremidade de origem, dizemos que ele tem várias cabeças, chamado de bíceps, tríceps e quadríceps.
Possuem um revestimento externo, a fáscia que envolve as fibras musculares, mantendo-as juntas possibilitando o deslizamento muscular durante a contração.


 
  

                                                        Músculo agonista:
Quando o músculo é o principal responsável pela execução do movimento.

Músculo antagonista: 

 Aquele que realiza ação oposta às do agonista, regulando força e velocidade do movimento.

Músculos em destaque:
  • Deltóide
  • Glúteo
  • Diafragma
  • Vasto lateral da coxa
Músculos da face e do pescoço
  • Responsáveis pelas expressões faciais mm. Mímicos.
  • Frontal: rugas na testa quando elevado.
  • Músculo do supercílio: elevação e aproximação das sobrancelhas.
  • Orbicular dos olhos: abrir e fechar os olhos.
  • Mm. do nariz: franzir o nariz.
  • Bucinador: inflar e contrair.
  • Masseter: mastigação.
  •  Orbicular dos lábios: sopro, sucção, beijo estalado e assobio.
  • Risório de Santorini: sorriso.
  • Depressor do lábio inferior:projeção do lábio inferior e contração do queixo.
  • No pescoço encontramos o platisma e esternocleidomastóide (rotação cabeça).
Músculos dos membros superiores 
  • Mm. Do braço (força)
  • deltóide-elevação do braço. 
  • bíceps-anterior do braço, flexão do antebraço.
  • tríceps-posterior do braço, afasta o antebraço do bíceps.
  • Mãos – flexor dos dedos, parte anterior do antebraço. – extensor dos dedos.
 Músculos do tronco

No tórax encontramos:trapézio - elevação dos ombros.
Grande dorsal – levar o braço p/ trás.
Peitoral maior – movimenta o braço p/ frente.
Grande denteado – elevação das costelas (respiração).

No abdome encontramos: Reto abdominal – dobra o tórax sobre o abdome (inspiração forçada).
Oblíquo externo – comprime as vísceras e inclina o tórax p/ frente.
Diafragma – separa o tórax do abdome e ajuda na inspiração.


Músculos dos membros inferiores
Grande glúteo ou glúteo superior – extensão da coxa.
Quadríceps – extensão da perna.
Costureiro – mais longo do corpo, aproxima a coxa do abdome.
Bíceps femural – flexão das pernas.
Gêmeos ou gastrocnêmios – (batata da perna), extensão dos pés.